Pai
Sempre com fome.
Disposto a comer.
Porque é mais fácil botar para dentro do que derramar.
A muralha se contém com mais tijolos do que com a enchente de lágrimas que surgiriam ao escavar as dores lá de dentro ao pentear os fios da vulnerabilidade e o desconforto das paredes delapidadas de um ser imperfeito.
Sabia que parede delapidada pode se tornar um belo mural poderoso?
Mas temos que ir lá pintar e cultivar o imperfeito. Não temos que irmos sós. Pintar nos pede presença, nos pede arrego, e nos ensina a entregar as armas que carregamos. Pintar nos chama para descer da muralha, do forte, no posto de salva vidas que salva vidas mortas.
Vem vamos pintar, não é hora do jantar.
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